Do Dicionário de Citações

Dupla delícia.
O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Mário Quintana

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Concurso de Livre-Docência - 26/06 - 10h

“Cada livro tem sua história”, diz um grande amigo e editor.
Mas as histórias que se podem contar sobre um livro são fruto de motivações diversas.
Em primeiro lugar, é preciso considerar a estatura intelectual François Guizot e sua posição de destaque no campo político de seu tempo. Tal perspectiva convida a uma reflexão sobre as múltiplas conjunturas de um livro, desde o momento da escrita até a sua construção no mercado editorial. Ocorre que essas conjunturas extrapolam, no tempo e no espaço, as fronteiras do próprio livro, o que torna o estudo monográfico, como o que ora se propõe, imagem refletida de uma totalidade muito mais complexa. 
O livro De la Démocratie en France chama a atenção pelo contexto político de seu lançamento, a saber, a Revolução de 1848, em sua fase mais conservadora. Outrossim, sua história editorial interessa em virtude das múltiplas conjunturas e geografias em que se inscreve, nesses tempos concentrados e nervosos das revoluções europeias.
A história de Démocratie se faz, nesse sentido, no tempo curto e nervoso das revoluções, da mesma maneira que ela percorre espaços geográficos diversos e, na maior parte dos casos, resistentes às transformações.


Concurso de Livre-Docência
ECA-USP - Sala da Congregação 
26/06 - 10h

Membros da Banca:

Eugênio Bucci/Professor Titular/CBD/ECA
Dennis de Oliveira/Professor Associado/CJE/ECA
Benjamin Abdala Júnior/Professor Titular/FFLCH
Lincoln Secco/Professor Associado/FFLCH
Tânia Regina de Luca/Professora Associada/UNESP – Assis


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