Do Dicionário de Citações
Dupla delícia.O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.Mário Quintana
terça-feira, 13 de setembro de 2022
domingo, 17 de julho de 2022
sexta-feira, 20 de maio de 2022
segunda-feira, 25 de abril de 2022
terça-feira, 29 de março de 2022
segunda-feira, 28 de março de 2022
quarta-feira, 16 de março de 2022
sexta-feira, 11 de março de 2022
Bibliodiversidade e Preço do Livro - Lançamento em 9 de março de 2022
Em 9 de março de 2022, na Livraria da Tarde, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, vivemos um momento lindo de confraternização. Pesquisadores, profissionais do livro e leitores se reuniram para celebrar e manifestar seu interesse no sentido de continuar a luta por políticas mais efetivas em prol do livro, da leitura, sem descuidar da cadeia produtiva como um todo.
A Universidade marcou seu espaço ao demonstrar a importância da pesquisa acadêmica para o debate de qualidade que se coloca na esfera pública. A troca unviersidade/sociedade tem sido intensa.
Muito obrigada!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Aníbal Bragança (1944-2022): Amigo do Livro e Criador do Lihed
François Botrel e Aníbal Bragança. Ele exibe o belo cartaz do II Seminário do Lihed, em 2009. |
No prólogo à segunda edição de seu A Livraria Ideal. Do Cordel à Bibliofilia (Edusp, Com-Arte, 2009), escreve Aníbal Bragança:
Assim, as alegrias que trouxe ao autor, ao inspirar trabalhos realizados em outras cidades brasileiras e ao ser indicado em cursos de pós-graduação como um modelo possível para teses na área do livro e da leitura, além da boa acolhida da crítica e, em especial, o ter sido incluído pelo jornalista, político e bibliófilo Márcio Moreira Alves na lista dos melhores livros do ano (2000), podem agora retornar a você nesta leitura que inicia e que esperamos seja prazerosa".
Essa breve passagem diz muito sobre as qualidades do historiador do livro, livreiro e editor, ou melhor, sobre o amigo do livro Aníbal Bragança: inspirador, pois sua passagem pela academia foi fundamental para a demarcação do campo de pesquisa em história do livro, da edição e da leitura; generoso, pois esteve sempre aberto ao diálogo, à troca, particularmente com os pesquisadores jovens, que apenas iniciavam sua jornada.
Conheci Aníbal Bragança na Unicamp, por ocasião do II Congresso da História do Livro e da Leitura no Brasil. Era o ano de 2003 e eu já avançava nas pesquisas sobre a história da livraria Garraux. No entanto, por uma razão que me escapa à memória, eu apresentei uma comunicação sobre o tipógrafo-livreiro Pierre Seignot-Planchet. Tenho comigo o programa do congresso e a anotação manuscrita: Prof. Aníbal Bragança (mediação). Este foi o início de um diálogo prazeroso, que se estendeu por muitos anos. Enquanto eu redigia a tese, ele lia trechos de capítulos e os comentava, pacientemente e muito gentilmente, tentando sempre estimular uma pesquisadora afoita pelas grandes conclusões, não raro descuidando-se do caminho argumentativo.
Em 2004 aconteceu o I Seminário Brasileiro sobre Livro e História Editorial, entre 8 e 11 de novembro, no Rio de Janeiro. Um mundo novo se abriu naqueles dias passados na Casa de Rui Barbosa. O encontro com or professores franceses, brasileiros, portugueses, latino-americanos, as conversas sempre ricas e muito agradáveis na cafeteria da Fundação ou em seu belo jardim. Pesquisas novas que iam desvelando tantos aspectos de uma História do Livro e da Edição que mal se consolidava... justamente porque Aníbal Bragança estava lá, a acolher a todos com seu sorriso largo e seus olhos profundos, de um azul a perder de vista. Ali fiz amizades duradouras e vivi intensamente o prelúdio de um campo de investigação que jamais abandonaria.
Aníbal retornou ao campo, agora, com um Lihed mais estruturado em 2009, quando o II Seminário Brasileiro Livro e História Editorial foi realizado, de 11 a 15 de maio, na Fundação Biblioteca Nacional e na Universidade Federal Fluminense. Naquela ocasião era evidente o crescimento das pesquisas na área, da mesma forma que seu grande projeto, a saber, a consolidação do arquivo sobre Francisco Alves (1848-2017). Para celebrar esta vitória, o livreiro-editor de origem portuguesa, que conquistara o Rio de Janeiro e o Brasil, mereceu uma bela exposição na Academia Brasileira de Letras. Notemos que o Seminário do Lihed promovia, além da boa cordialidade e a conversa entre colegas, a oportunidade de visitarmos instituições-chaves da história dos livros, da vida intelectual, literária e cultural da antiga capital brasileira. Tudo isso porque Aníbal Francisco Alves Bragança, também um português que consquistara o Rio de Janeiro, a partir de Niterói e, logo, o Brasil, tinha esse arrojo e, ao mesmo tempo, muita sensibilidade para compreender o verdadeiro espírito dos encontros acadêmicos. Aprendemos muito nas seções de trabalhos, mas o aprendizado continua além, nas trocas dos corredores e nas andanças pela cidade das letras.
Aníbal Bragança viria, ainda, coordenar a seção de publicações da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, onde lançamos o primeiro número da Revista Livro, do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição - NELE-USP, em maio de 2011. Outras atividades continuaram a acontecer na FBN, sob a coordenação de nosso anfitrião benfazejo, o que reduziu imensamente a ponte Rio-São Paulo. Depois veio o reencontro com a edição, como diretor da Editora da Universidade Federal Fluminense. Aqui, devemos lembrar que ele gostava de narrar sua primeira aventura editorial, quando publicou O Estado e a Revolução, em Niterói, nos anos de chumbo. A aventura certamente seríssima e justa lhe custou a prisão.
Sua última publicação foi, justamente, O Rei do Livro. Francisco Alves na História do Livro e da Leitura no Brasil (Edusp, Lihed, 2016). Obra coletiva, que reuniu as contribuições apresentadas no Lihed, em 2009. O epíteto, destinado ao livreiro-editor que conquistara o Brasil, bem serviria ao nosso amigo. Sim, Rei do Livro. Livreiro-editor de Niterói; professor universitário; pesquisador; diretor dos encotros mais importantes em nosso campo de estudos; presença cativa na Intercom, onde ajudou a fortalecer os estudos sobre o livro e a edição, tornando-se uma inspiração nacional; vencedor do Prêmio Jabuti, área Comunicação, pela obra coletiva Impresso no Brasil, Dois Século de Livros Brasileiros (FBN, Edunesp, 2010); e estudioso apaixonado por Frei Velloso, o diretor da célebre Typographia do Arco do Cego, por sua atuação visionária na virada do século XVIII para o XIX.
Na Université de Versailles Saint Quentin en Ivelines, em 2010. |
Aniíbal Bragança descortinou um mundo totalmente novo e prometedor para mim. Por meio dele fiz muitos amigos e li muitos livros novos. De Campinas a São Paulo; do Rio de Janeiro a Niterói... e dali para Paris... foram muitos os percursos, de modo que esse grande amigo do livro deixará muitas saudades.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
A Semana de 22 na Biblioteca da Faculdade de Direito do Largo S. Francisco - Colóquio
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