Paris, Londres, Bruxelas, Liège, Haia, Maestricht, Nova York, Cidade
do México, Rio de Janeiro... 48 edições impressas logo após o
lançamento simultâneo em Londres e Paris, em 10 de janeiro de 1849, sem contar as
reimpressões e reedições. Como explicar um tal sucesso?
Para celebrar a abertura de mais um semestre letivo, Marisa Midori Deaecto nos convida a uma viagem pela Europa, nos tempos da Primavera dos Povos.
Ali, ela busca desvelar os bastidores da construção de um livro destinado a corroer as bases das lutas democráticas e impor a vitória do pensamento conservador sobre as paixões revolucionárias. Ao recompor a fortuna editorial de De la Démocratie en France, de François Guizot, a autora nos permite conhecer em profundidade não apenas as questões editoriais que se colocam nesses tempos de batalhas panfletárias, mas também a figura de um grande historiador, jurista e político, que marcou a primeira geração de estudiosos da Revolução Francesa, propôs as linhas mestras do direito constitucional e se tornou o todo poderoso ministro de Luís Filipe, o rei burguês destronado pelo povo na tonitruante Paris de Fevereiro de 1848.
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